Proposta para um rio urbano, Arrudas
O rio hoje.
Em Belo Horizonte e em algumas outras cidades brasileiras a solução para rios tem sido apagá-los do mapa. A idéia não parece tão ruim para quem vê um rio que nada é alem de um filete ínfimo de água suja que atravessa a cidade. Mas ele só ficou assim depois das ultimas intervenções, e ao invés de corrigir uma proposta de “encaixotado” que não teve muito êxito, que acabou dando muita artificialidade ao rio a prefeitura mantêm a mesma linha de pensamento e decide que é melhor cobri-lo com a avenida.
O rio ontem.
Como podem na imagem ao lado o rio já teve um aspecto mais agradável que até lembra o aspecto das margens de rios de cidades européias.
Foi com um certa indignação que eu e Hermano pensamos em uma proposta de revitalização do rio prevendo uma maior interação entre o rio e as comunidades próximas. A idéia é fazer algo que não altere a dinâmica de transito da cidade (que alias precisa de mudanças), que considere a vazão variável do rio e que sirva a população de alguma forma, sendo assim mais atraente em todos pontos de vista que o projeto atual que iria canalizar o rio ao alargar a avenida.
Características da proposta
A proposta não exige grandes alterações fora do espaço em que a avenida, o rio, e a rua fechada a transito ocupam. Em termos de organização do espaço é apenas um rearranjo: as duas mãos da avenida ficam mais próximas e isoladas do rio, enquanto o perfil das margens e da ciclovia mudam. Imaginamos que desta forma os gastos com a obra seriam reduzidos.
A ciclovia e a pista de Cooper já existente em um trecho seria entendida para toda extensão da obra, arborizada e com um calçamento com melhor absorção de luz para maior conforto das pessoas que ali passeiam.
Por se situar ao lado da avenida o local sofre muita poluição sonora. Isto é evitado com um canteiro elevado contendo vegetação que absorve os ruídos produzidos pelos carros alem de esconder o transito intenso.
O grafite apesar de marginalizado é muito presente em BH, então para colocar em evidencia essa forma de expressão pensamos em um mural abstrato com espaços para obras dos artistas locais.
Alem da margem gramada, um espaço livre fica disponível para apropriações por parte da população que pode servir para feirinhas, quadra de esportes, lojas...
Esta era a antiga rua fechada que fica no mesmo nível da avenida e como no espaço existente deixa de existir na área mais densa da cidade.
Está é a primeira parte do projeto de classe “Rio Arrudas”
Em Belo Horizonte e em algumas outras cidades brasileiras a solução para rios tem sido apagá-los do mapa. A idéia não parece tão ruim para quem vê um rio que nada é alem de um filete ínfimo de água suja que atravessa a cidade. Mas ele só ficou assim depois das ultimas intervenções, e ao invés de corrigir uma proposta de “encaixotado” que não teve muito êxito, que acabou dando muita artificialidade ao rio a prefeitura mantêm a mesma linha de pensamento e decide que é melhor cobri-lo com a avenida.
O rio ontem.
Como podem na imagem ao lado o rio já teve um aspecto mais agradável que até lembra o aspecto das margens de rios de cidades européias.
Foi com um certa indignação que eu e Hermano pensamos em uma proposta de revitalização do rio prevendo uma maior interação entre o rio e as comunidades próximas. A idéia é fazer algo que não altere a dinâmica de transito da cidade (que alias precisa de mudanças), que considere a vazão variável do rio e que sirva a população de alguma forma, sendo assim mais atraente em todos pontos de vista que o projeto atual que iria canalizar o rio ao alargar a avenida.
Características da proposta
A proposta não exige grandes alterações fora do espaço em que a avenida, o rio, e a rua fechada a transito ocupam. Em termos de organização do espaço é apenas um rearranjo: as duas mãos da avenida ficam mais próximas e isoladas do rio, enquanto o perfil das margens e da ciclovia mudam. Imaginamos que desta forma os gastos com a obra seriam reduzidos.
A ciclovia e a pista de Cooper já existente em um trecho seria entendida para toda extensão da obra, arborizada e com um calçamento com melhor absorção de luz para maior conforto das pessoas que ali passeiam.
Por se situar ao lado da avenida o local sofre muita poluição sonora. Isto é evitado com um canteiro elevado contendo vegetação que absorve os ruídos produzidos pelos carros alem de esconder o transito intenso.
O grafite apesar de marginalizado é muito presente em BH, então para colocar em evidencia essa forma de expressão pensamos em um mural abstrato com espaços para obras dos artistas locais.
Alem da margem gramada, um espaço livre fica disponível para apropriações por parte da população que pode servir para feirinhas, quadra de esportes, lojas...
Esta era a antiga rua fechada que fica no mesmo nível da avenida e como no espaço existente deixa de existir na área mais densa da cidade.
Está é a primeira parte do projeto de classe “Rio Arrudas”
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