Arrudas 2° parte
Na avaliação do trabalho foi exigida uma parte escrita e imagens trabalhadas no photoshop...
Nossa proposta pretende valorizar os espaços ao redor do curso do Rio Arrudas através de intervenções que facilitem a apropriação destes locais pela população belo-horizontina. A atual configuração da bacia do Arrudas apresenta grandes terrenos impermeabilizados além de privilegiar a circulação de automóveis. A Linha só é Verde no nome! Entendemos ser importante resgatar o contato de nossa gente com o ambiente natural, o rio, a vegetação. Ao mesmo tempo, a cidade ganharia novos espaços para convivência, lazer e recreação.
As modificações foram divididas em duas regiões da atual Avenida dos Andradas: a primeira vai da Avenida do Contorno até as proximidades da estação de metro Santa Tereza e a segunda abrange a área entre o viaduto Santa Tereza e a Avenida do Contorno.
Na primeira parte, a idéia principal é manter em uma das margens a atual “caixa” de concreto em que o rio está inserido. A outra margem – à esquerda - daria lugar a um parque em declive (um grande talude com pequena inclinação). Imaginamos esse parque gramado como um espaço a ser usado pelas pessoas de maneira ampla e diversificada. Haveria liberdade de utilização pela população. Na região mais alta desse parque prevemos um local para instalação de ciclovias, pistas de skate, pequenas barracas comerciais e até pequenos bares. Seria nossa utopia heterotópica. Na margem direita, o grande muro de concreto seria preservado. Nossa sugestão é aproveitar esse grande paredão para manifestações culturais, notadamente o grafite. Outra opção é usá-lo com alguns murais espelhados, uma maneira de refletir a outra margem, mantendo um diálogo entre os dois lados do rio. Entendemos que a “preservação” de uma das margens é, também, uma forma de mantermos para as futuras gerações a memória de como os rios já foram tratados por nossa sociedade.
Além disso, o projeto não exige grandes alterações fora do espaço em que a avenida, o rio, e a rua fechada ao trânsito ocupam.
Lembramos que nossa proposta respeita a relação do Arrudas com o ambiente que o cerca. Nesse contexto, áreas impermeabilizadas e/ou asfaltadas foram preteridas Levamos em consideração, por exemplo, a variação de vazão do rio que ocorre de acordo com o regime de chuvas. Dessa forma, boa parte do parque linear proposto seria área alagável.
Na região do rio entre o Viaduto Santa Tereza e a Contorno, nossa idéia se modifica um pouco. Propusemos uma integração total entre o Parque Municipal e o Arrudas. Como a área de margem é mais restrita, idealizamos que as vias de rodoviárias sejam subterrâneas. As passagens de carro se dariam através de trincheiras ou túneis sob a atual Avenida dos Andradas que se tornaria uma extensão do Parque Municipal. Assim, grande parte dos galpões que hoje se situam na avenida seria demolida. Aqueles com valor histórico – como a Serraria Souza Pinto – seriam mantidos e passariam a fazer parte do Novo Parque Municipal. Poderiam se transformar em centros culturais ou em espaços para manifestações artísticas e populares.
Entendemos que as atuais linhas de ação dos governos – municipal e estadual – priorizam a circulação rodoviária, além de esconder o rio. Com nossa proposta, queremos reaproximar a cidade do rio. Resgatar na população um sentimento de identificação e carinho com o Arrudas. Tudo isso sem trazer prejuízos significantes a atual dinâmica da cidade.
Nossa proposta pretende valorizar os espaços ao redor do curso do Rio Arrudas através de intervenções que facilitem a apropriação destes locais pela população belo-horizontina. A atual configuração da bacia do Arrudas apresenta grandes terrenos impermeabilizados além de privilegiar a circulação de automóveis. A Linha só é Verde no nome! Entendemos ser importante resgatar o contato de nossa gente com o ambiente natural, o rio, a vegetação. Ao mesmo tempo, a cidade ganharia novos espaços para convivência, lazer e recreação.
As modificações foram divididas em duas regiões da atual Avenida dos Andradas: a primeira vai da Avenida do Contorno até as proximidades da estação de metro Santa Tereza e a segunda abrange a área entre o viaduto Santa Tereza e a Avenida do Contorno.
Na primeira parte, a idéia principal é manter em uma das margens a atual “caixa” de concreto em que o rio está inserido. A outra margem – à esquerda - daria lugar a um parque em declive (um grande talude com pequena inclinação). Imaginamos esse parque gramado como um espaço a ser usado pelas pessoas de maneira ampla e diversificada. Haveria liberdade de utilização pela população. Na região mais alta desse parque prevemos um local para instalação de ciclovias, pistas de skate, pequenas barracas comerciais e até pequenos bares. Seria nossa utopia heterotópica. Na margem direita, o grande muro de concreto seria preservado. Nossa sugestão é aproveitar esse grande paredão para manifestações culturais, notadamente o grafite. Outra opção é usá-lo com alguns murais espelhados, uma maneira de refletir a outra margem, mantendo um diálogo entre os dois lados do rio. Entendemos que a “preservação” de uma das margens é, também, uma forma de mantermos para as futuras gerações a memória de como os rios já foram tratados por nossa sociedade.
Além disso, o projeto não exige grandes alterações fora do espaço em que a avenida, o rio, e a rua fechada ao trânsito ocupam.
Lembramos que nossa proposta respeita a relação do Arrudas com o ambiente que o cerca. Nesse contexto, áreas impermeabilizadas e/ou asfaltadas foram preteridas Levamos em consideração, por exemplo, a variação de vazão do rio que ocorre de acordo com o regime de chuvas. Dessa forma, boa parte do parque linear proposto seria área alagável.
Na região do rio entre o Viaduto Santa Tereza e a Contorno, nossa idéia se modifica um pouco. Propusemos uma integração total entre o Parque Municipal e o Arrudas. Como a área de margem é mais restrita, idealizamos que as vias de rodoviárias sejam subterrâneas. As passagens de carro se dariam através de trincheiras ou túneis sob a atual Avenida dos Andradas que se tornaria uma extensão do Parque Municipal. Assim, grande parte dos galpões que hoje se situam na avenida seria demolida. Aqueles com valor histórico – como a Serraria Souza Pinto – seriam mantidos e passariam a fazer parte do Novo Parque Municipal. Poderiam se transformar em centros culturais ou em espaços para manifestações artísticas e populares.
Entendemos que as atuais linhas de ação dos governos – municipal e estadual – priorizam a circulação rodoviária, além de esconder o rio. Com nossa proposta, queremos reaproximar a cidade do rio. Resgatar na população um sentimento de identificação e carinho com o Arrudas. Tudo isso sem trazer prejuízos significantes a atual dinâmica da cidade.
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